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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Travessia de SUP Urca – Barra da Tijuca

Passarinho que acompanha morcego acorda de cabeça pra baixo... Foi essa a primeira coisa que me passou pela cabeça quando os triatletas Chaer, Tiquinho, Alexandre e JP me convidaram para o primeiro passeio de SUP deles com as novas races da Surftech: Da Urca até a Barra da Tijuca. Obviamente, pra quem está acostumado com o ritmo e desgaste de uma prova de ironman, esses “míseros” 26km de água que separam a Urca da Barra eram apenas um tira-gosto; pra mim, estavam mais para uma feijoada completa... E o medo da indigestão?

Bom, eles me prometeram que seria só um passeio já que era a primeira vez que as pranchas estariam na água. E eu... bom, eu acreditei e fui...

Saímos ainda de manhã, do Iate Clube do Rio de Janeiro, atravessamos a enseada de botafogo, passamos pelas praias da Urca, localizada no sopé do morro da Urca, logo em seguida a Praia de Dentro e chegamos no extremo nordeste da enseada de Botafogo: a fortaleza de São João. Adiante era possível ver a Ilha e o Forte da Laje e, bem ao fundo, mais à esquerda, a ponte Rio-Niterói.

Aliás, falando em Niterói, nosso amigo Chaer, morador daquele lado da poça, dispensou o encontro no ICRJ e partiu remando direto de Charitas/Niterói para nos encontrar na Praia de Fora!!

Seguindo a remada, passamos pela Praia Vermelha, encravada entre os Morros da Babilônia, da Urca e do Pão de Açúcar, e seguimos em direção à Pedra do Leme. À direita, via-se a Praia de Copacabana, que ficou rapidamente pra trás até a nossa primeira parada, que foi no Forte de Copacabana.

Um pequeno descanso, algumas frutas e uma boa hidratação deram uma boa recarga na bateria para enfrentar o primeiro desafio: os cinco quilômetros em mar aberto, com swell e vento lateral, do Forte de Copacabana às Ilhas Cagarras.

Nas Cagarras, fizemos outra breve parada na Ilha de Palmas. O vento de leste agora já soprava forte. O swell, embora à nosso favor, não estava exatamente alinhado com o vento e as condições de mar estavam bem mexidas.

Essa última pernada foi cansativa e os triatletas estavam a todo vapor. Como a minha prancha era a mais estreita (Lahui Kai Mitcho - 27” de largura) sofri um bocado para pegar o pé dela naquelas condições e caí um bocado. Vi as Bark com 29” de largura e rabeta square para downwind sumirem no horizonte... Triatletas 1 x 0 no Bob. Apliquei a velha tática do “fingir de morto” e, caído na prancha, eles me esperaram na primeira das Ilhas Tijucas.

Nas Tijucas eu vi a real situação: vento pra dar e vender; kites e windsurfs aos montes... Não quis nem saber, era tudo ou nada, e eu parti para o tudo... Chegamos no Pepê na velocidade de um trem bala.

Pior que estar cansado após os 26km em 4 horas de remada, foi descobrir os planos do próximo passeio dos psicopatas: do Iate Clube do Rio de Janeiro ao Iate Clube de Angra dos Reis. Passarinho que acompanha...

Aloha,
Bob.



Percurso: do ICRJ à Barra da Tijuca

Partida do Iate Clube

Niterói ao fundo

Morro do Pão de Açúcar

Praia de Fora e Fortaleza de São João

Primeira parada: Forte de Copacabana

Segunda parada: Ilhas Cagarras

Outra das Ilhas Cagarras