BLOG SURFTECH BRASIL

Sejam muito bem vindos ao blog da SURFTECH Brasil! Um espaço onde dividimos com vocês tudo que está acontecendo no mundo do Stand up Paddle. Eventos, novidades, produtos, tecnologias, tendências e muito mais! Fiquem a vontade para navegar, tirar dúvidas, deixar recados e opiniões. Para mais informações visite nosso site.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

BATTLE OF THE PADDLE 2011 – DANA POINT, CA

por Bob de Araujo*


Aloha amigos,


No próximo final de semana (24/25-set) vou representar o Rio de Janeiro na 4ª edição do BATTLE OF THE PADDLE 2011, que é a maior prova de Stand Up Paddle Race do planeta. O evento acontecerá em Dana Point, na Califórnia, e esperam-se quase 1.000 participantes (!!!) em busca dos U$25mil em premiação.

No sábado (24/set) será realizada a prova que deu origem ao nome do evento (“batalha de remos” em português), onde os participantes, para disputar o circuito de boias no mar, tem de passar e voltar pela arrebentação de ondas, além de correr um pequeno trecho na areia a cada volta no circuito. A transmissão da prova poderá ser acompanhada ao vivo pelo site http://www.battleofthepaddle.com/ à partir das 13:00h (horário de Brasília), quando serão transmitidas as qualificatórias. A prova principal deverá ocorrer mais para o final do dia.

Quem quiser conferir o evento de 2010 vale uma checada no http://youtu.be/URgeqBtKVI4

Já no domingo (25/set) teremos a prova de longa distância (16km), ida e volta do Doheny State Park  até a praia de San Clemente, que também terá transmissão ao vivo no mesmo site, com a largada às 20:00h (horário de Brasília).

A prova é dividida em categorias de pranchas (12’6, 14’, e Unlimited) e eu estarei disputando a categoria 14’ com uma Bark Dominator, portanto, acompanhem e torçam bastante.

Big Mahalo,
Bob.

(*) Bob de Araujo é representante da Surftech no Brasil e atleta da Bintang, Raja BRA e Boardhouse.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

BRASILEIRO DE SUP RACE – SEGUNDA ETAPA – 20/AGO/2011

por Bob de Araujo


Que o Luiz “Animal” Guido é um animal, isso todo mundo sabe e não se discute... Mérito dele e que fique aqui registrado a minha admiração por sua competência e capacidade enquanto atleta remador de stand up paddle.

Mas não é sobre ele que vou falar aqui... Mas sim da superação de vários outros atletas que conseguiram bons resultados graças à dedicação pessoal aliada ao uso de equipamento de ponta.

Meu pensamento sobre o SUP RACE continua o mesmo: “existe um vencedor e vários vitoriosos”. Isso porque vitoriosos foram aqueles que superaram suas barreiras e atingiram suas próprias metas, independente da posição em que terminaram na prova.

Obviamente eu gostaria de falar sobre vários, como é o caso dos atletas de São Paulo, dentre eles o Fernando “Totó” Bonfá e a Monica Pasco, mas confesso que é impossível acompanhar a evolução de todos, ainda mais à distância.

Mesmo correndo o risco de incorrer em protecionismo, acho justo falar sobre os atletas que competem com as pranchas da Surftech, porque tenho a oportunidade de acompanhar o desempenho destes.

Assim, na principal categoria, a OPEN, ficamos com a 4ª, 5ª, 6ª e 8ª colocações, ocupadas, respectivamente, pelos atletas Alex Araujo, André Torelly, Magno Matozo e Bezinho Otero.

Da primeira etapa - em Osório - para esta em Brasília foi impressionante a evolução tanto do Torelly quanto do Alex. Parte disso se deve ao novo equipamento – já que estes atletas agora remam com a Bark 12’6 Competitor – mas o resultado final é fruto da dedicação e trabalho intenso realizado desde a primeira etapa.

A satisfação que estes dois atletas estampavam no rosto ao final da prova vinha de encontro com aquele pensamento inicial sobre os vitoriosos. Acredito que, no fundo, sentiam-se vitoriosos porque cada um deles acreditara ter superado seus limites, tendo atingido seus objetivos.

Fico também muito feliz com o desempenho tanto do Magno, mantendo a regularidade como remador de ponta; quanto do Bezinho, cuja garra e preparação lhe rendeu a segunda colocação no desafio SPRINT da Starboard, ficando atrás apenas do Animal. Aliás, falando no desafio SPRINT, a terceira e quarta colocação foram ocupadas pelo Torelly e Alex!!

Pessoalmente, sinto-me duplamente vitorioso: primeiro pelo desempenho do time Surftech; e segundo, porque todos nós atingimos nossos objetivos. Quando digo “nós”, incluo-me nessa massa porque pela primeira vez terminei uma prova completamente esgotado. Esse era o meu objetivo: o autoconhecimento. Talvez pela minha pouca experiência em provas de remada, tinha, até então, dificuldades em dosar a frequência de remada, terminando as provas com aquela sensação de quem poderia ter imprimido um ritmo mais forte. Não foi o caso dessa vez: “quem ganhou de mim, ganhou do meu melhor”. Ouvi essa frase do amigo Amendoim Matero e isso foi certeiro na etapa de Brasília. Cheguei em 4º na categoria UNLIMITED - com uma Bark 14’ Dominator - mas tenho a certeza de que, naquelas condições, fiz o meu melhor.
 
Pra encerrar, gostaria de registrar um especial agradecimento ao pessoal do clube Katanka e à ABSUP pela excelente organização do evento e por toda a atenção dada aos atletas. O próprio Marcelo Morrone foi nos buscar no aeroporto, já dando indícios de que o tratamento aos atletas seria “VIP”. E foi mesmo!! Graças à Mormaii, Starboard e demais patrocinadores e apoiadores, o evento teve uma infraestrutura de primeiro mundo, até então nunca vista em uma prova de remada. Parabéns a todos os envolvidos... e que venham mais e melhores provas!!


E para aqueles que ainda estão pensando em participar das provas de RACE, meu conselho é: não pensem!! Inscrevam-se e participem de todas as provas que puderem participar porque o astral das pessoas que competem nesse segmento é incrível. No mínimo vocês irão fazer bons amigos; no meio conquistarão uma indescritível satisfação pessoal ao completar uma prova; e, no máximo, um lugar ao pódio te espera.


Bark 14' Dominator


Preparando para a largada


Bezinho Otero


Disputa acirrada


Primeiro Pelotão


Váááários participantes


Animal chegando


Missão Cumprida


Surftech Team na chegada


Aloha é o carái!!


Pódio Categoria UNLIMITED


Pódio Categoria STARBOARD CHALLENGE


Pódio categoria OPEN





terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Travessia de SUP Urca – Barra da Tijuca

Passarinho que acompanha morcego acorda de cabeça pra baixo... Foi essa a primeira coisa que me passou pela cabeça quando os triatletas Chaer, Tiquinho, Alexandre e JP me convidaram para o primeiro passeio de SUP deles com as novas races da Surftech: Da Urca até a Barra da Tijuca. Obviamente, pra quem está acostumado com o ritmo e desgaste de uma prova de ironman, esses “míseros” 26km de água que separam a Urca da Barra eram apenas um tira-gosto; pra mim, estavam mais para uma feijoada completa... E o medo da indigestão?

Bom, eles me prometeram que seria só um passeio já que era a primeira vez que as pranchas estariam na água. E eu... bom, eu acreditei e fui...

Saímos ainda de manhã, do Iate Clube do Rio de Janeiro, atravessamos a enseada de botafogo, passamos pelas praias da Urca, localizada no sopé do morro da Urca, logo em seguida a Praia de Dentro e chegamos no extremo nordeste da enseada de Botafogo: a fortaleza de São João. Adiante era possível ver a Ilha e o Forte da Laje e, bem ao fundo, mais à esquerda, a ponte Rio-Niterói.

Aliás, falando em Niterói, nosso amigo Chaer, morador daquele lado da poça, dispensou o encontro no ICRJ e partiu remando direto de Charitas/Niterói para nos encontrar na Praia de Fora!!

Seguindo a remada, passamos pela Praia Vermelha, encravada entre os Morros da Babilônia, da Urca e do Pão de Açúcar, e seguimos em direção à Pedra do Leme. À direita, via-se a Praia de Copacabana, que ficou rapidamente pra trás até a nossa primeira parada, que foi no Forte de Copacabana.

Um pequeno descanso, algumas frutas e uma boa hidratação deram uma boa recarga na bateria para enfrentar o primeiro desafio: os cinco quilômetros em mar aberto, com swell e vento lateral, do Forte de Copacabana às Ilhas Cagarras.

Nas Cagarras, fizemos outra breve parada na Ilha de Palmas. O vento de leste agora já soprava forte. O swell, embora à nosso favor, não estava exatamente alinhado com o vento e as condições de mar estavam bem mexidas.

Essa última pernada foi cansativa e os triatletas estavam a todo vapor. Como a minha prancha era a mais estreita (Lahui Kai Mitcho - 27” de largura) sofri um bocado para pegar o pé dela naquelas condições e caí um bocado. Vi as Bark com 29” de largura e rabeta square para downwind sumirem no horizonte... Triatletas 1 x 0 no Bob. Apliquei a velha tática do “fingir de morto” e, caído na prancha, eles me esperaram na primeira das Ilhas Tijucas.

Nas Tijucas eu vi a real situação: vento pra dar e vender; kites e windsurfs aos montes... Não quis nem saber, era tudo ou nada, e eu parti para o tudo... Chegamos no Pepê na velocidade de um trem bala.

Pior que estar cansado após os 26km em 4 horas de remada, foi descobrir os planos do próximo passeio dos psicopatas: do Iate Clube do Rio de Janeiro ao Iate Clube de Angra dos Reis. Passarinho que acompanha...

Aloha,
Bob.



Percurso: do ICRJ à Barra da Tijuca

Partida do Iate Clube

Niterói ao fundo

Morro do Pão de Açúcar

Praia de Fora e Fortaleza de São João

Primeira parada: Forte de Copacabana

Segunda parada: Ilhas Cagarras

Outra das Ilhas Cagarras


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bob SUP session!

Bob em mais um dia clássico de SUP na praia da Barra!

Velejo em clima atípico na Bahia


Velejo em clima atípico na Bahia.
por Jeffer Moreno
Fotos: Emanuel Tanure

Nessas últimas semanas o clima mostrou mais uma vez que está completamente confuso.
Imagine em pleno nordeste, mais especificamente na Bahia, você velejar de long john… Pois foi isso que aconteceu na última frente fria que chegou com força na Bahia trazendo muita chuva, água fria, vento e grandes ondulações.
Com ventos ultrapassando os 22 knots, mas completamente maral o velejo no mar ficou prejudicado e a melhor opção desse dia foi arriscar um dos melhores picos do Brasil para o kitesurf, a praia de Buraquinho.
A praia de Buraquinho é formada pelo encontro dos rios Joanes e Sapato, onde os dois juntos encontram o mar formando uma correnteza com condições clássicas tanto para o freestyle como para o kitewave nas marolas que formam durante a virada da maré.
Infelizmente com a ação predatória do homem esse paraíso está acabando.
Nos dias de muita chuva essa situação piora, pois além da poluição que já faz parte do local, toda a água da chuva que banha a cidade de Lauro de Freitas durante os temporais  acaba chegando em Buraquinho, deixando a água barrenta e nem um pouco confiável.
Mesmo com tudo isso o velejo em Buraquinho é irado, na maré secante fica alucinante e foi atrás disso que eu e o fotógrafo Emanuel Tanure fomos procurar.
Um paraíso com condições clássicas como esse não pode morrer e todos que curtem o lugar devem se movimentar para tentar salvar da extinção um lugar que salva e mata a fissura de todos kitesurfistas tanto nos dias de pouco vento como naqueles dias de vento totalmente maral.
Vamos salvar Buraquinho!

Aloha!